domingo, 16 de maio de 2010

Configurações e conflitos


Configurações

1ª Fase

Com o Tratado de Não-Agressão assinado entre Hitler e Stálin e a consequente invasão da Polônia, a Alemanha desagradou a duas potências européias: Inglaterra e França.

Em 1939, a Itália e a Alemanha firmam o Pacto de Aço, estabelecendo o acordo de ajuda mútua tanto em medidas defensivas quanto ofensivas, em caso de guerra.

O Japão teve uma política expansionista em busca de recursos naturais pelo continente asiático, em regiões como a Manchúria e a Indochina. Tais conquistas desagradaram à França e à Inglaterra, que exigiram a retirada das tropas japonesas da região. Em 1936, o Japão assinou o tratado Anticomintern (anticomunista) com a Alemanha, declarando interesses comuns entre as duas nações.

Em 1940, foi assinado o Pacto Tripartite entre a Alemanha Nazista, a Itália Fascista e o Império do Japão, formando a aliança conhecida como Eixo.

Basicamente, os principais países que atuaram na primeira fase da Segunda Grande Guerra foram: França e Inglaterra formando o grupo dos Aliados versus Alemanha, Itália e Japão, como membros do Eixo.

2ª Fase

A partir da segunda fase da Segunda Guerra Mundial, a situação comandada pelo Eixo começa a se inverter. Esse período caracterizou-se pela contra-ofensiva bem sucedida dos Aliados.

A participação dos soviéticos na guerra começou a partir da tentativa alemã de invadir o território russo. O ataque foi mal-sucedido e o exército alemão sofreu grandes baixas.

Os Estados Unidos entraram na guerra a partir do ataque japonês a Pearl Harbour, em 1942. A sua participação foi definitiva para a conclusão da guerra, com o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Existem ainda outras teorias quanto à entrada norte-americana, como o ataque submarino alemão a navios estadunidenses que levavam mantimentos à Inglaterra.

Na segunda fase, os países do Eixo permaneceram os mesmos, mas os Aliados foram reforçados pela entrada da URSS e dos Estados Unidos.

Conflitos



- Blitzkrieg (Guerra Relâmpago) – Polônia – 1939

O Blitzkrieg (termo alemão para guerra-relâmpago) consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa.

Seus três elementos essenciais eram: o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade do ataque, e seus objetivos principais eram: a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle).

Assim consistia-se o ataque:

1. No início do ataque, a força aérea bombardeia a linha de frente e posições posteriores do front, destruindo centros de comunicações, rotas para um possível contra-ataque e campos de aviação.

2. Depois, os blindados motorizados penetram na linha inimiga e cercam as tropas na frente de batalha. Assim, a chance de contra-ataque do inimigo torna-se quase nula.

3. Entram então as unidades de infantaria e assumem suas posições de ataque em posição privilegiada. Dentro do cerco formando pelos tanques, os soldados garantem o controle das áreas invadidas e não ficam vulneráveis.

- Ataque à Pearl Harbour – Havaí – 1941

Foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbour, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941. O ataque em Pearl Harbour, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado sem prévio aviso contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesas, o corpo aéreo do Exército estadunidense e a força aérea da Marinha.

O ataque destruiu 11 navios e 188 aviões e matou 2403 militares estadunidenses e 68 civis. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, não sendo danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a Marinha foi capaz de, em seis meses a um ano, reconstruir a frota.

O ataque marcou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Batalha de Pearl Harbour, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbour ou simplesmente Pearl Harbour.

- Batalha de Stalingrado – Rússia – 1941/1942

A batalha de Stalingrado foi a batalha mais sangrenta da história, que ocorreu entre 1941 e 1942 na cidade industrial de Stalingrado, ao sul de Moscou entre os exércitos alemães e soviéticos com mais de 2 milhões de mortes.

Essa batalha representou a virada da Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez o exército alemão havia sofrido uma grave derrota acabando com o mito da ‘invencibilidade nazista’.

Taticamente, a batalha ocorreu da seguinte forma: os alemães já ocupavam 90% da cidade, mas os soviéticos negavam a se entregar. Em um movimento de pinça, os soviéticos atacaram os flancos alemães e cercaram todo exército alemão, que era a ponte do lance no ataque da terceira frente.

Hitler deu ordem ao general Von Paulus para que seguisse até com o último homem, porém este o desobedeceu e rendeu-se aos soviéticos.

- Batalha de Midway – Oceano Pacífico – 1942

A batalha de Midway é considerada para os norte-americanos, o ponto de virada da guerra no Pacífico, porque foi a primeira grande vitória das forças americanas sobre o Japão.

Foi uma batalha aeronaval travada em junho de 1942 no Oceano Pacífico entre as forças dos Estados Unidos e do Japão durante a Segunda Guerra Mundial, seis meses depois do ataque japonês a Pearl Harbour, que marcou o início da Guerra do Pacífico.

O resultado da batalha foi uma decisiva e crucial vitória para os norte-americanos, lembrado como o mais importante confronto naval da Segunda Guerra, marcando o ponto de virada no conflito. Causou aos japoneses a perda de quatro porta-aviões e um cruzador (tipo de navio de guerra rápido e de menor poder que o couraçado) da sua frota, além de duzentos pilotos navais, na frustrada tentativa de invadir e ocupar o atol de Midway (ilhas americanas), enfraquecendo permanentemente sua capacidade de combate no mar e no ar e lhes retirando a iniciativa militar pelo resto da guerra.

- El-Alamein – Norte da África – 1942

A batalha de El-Alamein será sempre lembrada como o início do deslizamento das forças do eixo na África do Norte e um dos marcos decisivo na Segunda Guerra Mundial. A vitória britânica em El-Alamein levou o primeiro ministro Sir Einston Churchill a afirmar que “este não é o fim, não é nem o começo do fim, mas é talvez o fim do começo”. El-Alamein foi uma vitoria essencialmente do Reino Unido e das tropas de Commonweath (territórios autônomos, dependentes do Reino Unido, composto majoritariamente por ex-colônias britânicas).

- Dia D – França – 1944

No dia 6 de junho de 1944, as forças aliadas, comandadas pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, tendo à frente o general norte-americano Eisenhower, desembarcaram na região da Normandia, no norte da França. Em 25 de agosto daquele ano, as tropas aliadas entraram em Paris, libertando a França do jugo alemão. O fim da Alemanha e o término da guerra era uma questão de tempo.



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